O contrato para aquisição direta de três milhões de doses da vacina CoronaVac, em parceria com o laboratório Sinovac e Instituto Butantan, foi assinado pelo Secretário da Saúde do Estado do Ceará, Dr. Cabeto, na manhã desta segunda-feira (9). A possibilidade, ainda segundo o titular da pasta, é que a chegada do lote seja no dia 25 de agosto.
"Está colocado em contrato a possibilidade e a necessidade de o Ceará receber essas três milhões de doses em 25 de agosto. Nós já estamos preparando a estrutura para vacinar todo mundo muito rápido", afirmou o secretário.
Com a assinatura, o documento já foi enviado ao Instituto, que deve fornecer as doses extras para imunização de cearenses contra a Covid-19. Segundo o governador Camilo Santana (PT), a intenção da compra seria prevenir os atrasos causados pela distribuição do Plano Nacional de Imunização (PNI).
Cabeto explicou, em vídeo divulgado logo após a assinatura, que a organização para a utilização das vacinas já está em andamento. A intenção é utilizar 1,5 milhão de doses para aplicação rápida, com estoque das demais para inoculação de segunda dose cerca de 30 dias após o primeiro processo.
NOVAS VACINAS
Em entrevista à Rádio Verdes Mares nesta domingo (8), o titular da Sesa também falou sobre a intenção de outro novo contrato para imunizantes, novamente com a intenção de acelerar o processo em solo cearense.
"Também estamos trabalhando para trazer a Pfizer para a população abaixo de 18 anos. Se tudo caminhar como estamos imaginando, podemos chegar ao final de agosto com um percentual bem mais alto de vacinados, aí ficaríamos numa situação mais confortável", relatou.
VARIANTE DELTA
Além de comentar os novos contratos, o secretário falou sobre a cautela devido à nova variante Delta do Sars-CoV-2, que já se mostrou mais transmissível em todo o mundo. No Estado, já foram confirmados 15 casos.
“Nossas vacinas só defendem a população com a vacinação completa (duas doses). Quem tem só uma, a cobertura é em torno de 30%. Não temos ainda a garantia de que a variante Delta não possa causar um grande número de casos porque grande parte da população não está com o esquema completo”, completou.
Do DN